Hoje, dedicando-me à técnologia, trago-vos uma apresentação e breve "review" (análise) do mais recente produto do gigante informático Apple, que promete andar nas bocas do mundo nos próximos tempos: o iPad.
Depois de revolucionar o mundo dos leitores de música portáteis, com o iPod, e de associar a experiencia musical aos jogos de video (com última técnologia touch-screen e acelerómetro), com o iPod Touch, a Apple apresentou o iPad, no dia 27 do passado mês de Janeiro, no Centro de convenções Yerbabuena Centre, em São Francisco.
Esperava-se um novo produto da Apple, sendo que ainda era cedo para apresentar os novos Macbook Pro, e o iPod foi recentemente actualizado. No entanto as apostas estavam num dispositivo ultraportátil, com capacidade touch-screen, e com todas as funções de um computador normal, no fundo uma espécie de netbook última geração.
No entando o Ipad revelou-se uma pequena desilusão.
Trata-se de um leitor de música, consola de jogos, com capacidade de visualização de filmes e fotos, e-book, navegação internet, com compatibilidade com todas as mais de 130.000 aplicações da App Store. Com 9.7 polegadas (25 cm) de ecran, que espanta pelos meros 1.3 centímetros de espessura e pelo peso de entre 680 e 730 gramas.
Talvez fossem as expectativas muito altas, mas o iPad tem praticamente as mesmas funções que o iPod touch, apenas num display maior e com a capacidade de leitura de e-books, pelo que os investidores se mostraram desiludidos.
Ainda assim é de louvar o trabalho de design e do próprio conceito, que já era excelente quando aplicado no iPhone e iPod touch, e que agora toma um passo em frente com o display LED ultrabrilhante e o touch-screen que pasma pela sensibilidade extrema. Também importa referir o processador A3, criado de propósito para o dispositivo, que se mostrou a trabalhar à velocidade da luz, bem como as maravilhosas 10 horas de ultilização contínua, vindas de uma bateria ecologicamente eficiente.O problema é que continua a ser um leitor multimédia e não um computador.
Como ultilizador de um Macbook, gostaria de ver a tecnologia e o conceito do iPad aplicados num futuro pseudo-netbook. No entando, vindo de uma empresa que nunca pára de nos surpreender, não nego que mais cedo ou mais tarde teremos um gadget que não nos desiludirá.
O iPad estará disponível em finais de março (versão apenas com capacidade wireless, e sem 3G), e em Abril (versão com wireless e 3G), com capacidades de 16, 32 ou 64 GB.
Teclem muito! (na secção de comentários =))
P.G.