Hoje é o dia para erradicar a pobreza extrema e a fome. É um dos oito objectivos do milénio da ONU, que pretende ser alcançado até 2015. Este objectivo, e os restantes foram esboçados a partir de acções e alvos contidos na Declaração do Milénio, adoptada por 189 nações e assinada por 147 chefes de estado e de governos durante a conferência do milénio da ONU em Setembro de 2000. Dos oitos objectivos, o mais audaz é sem dúvida este, erradicar a pobreza extrema e a fome. As suas metas são reduzir para metade, até 2015, a proporção de população cujo rendimento é inferior a um dólar por dia; e reduzir para metade, até 2015, a proporção de população afectada pela fome.
Portugal comprometeu-se plenamente com os esforços internacionais para o combate à pobreza e à desigualdade, procurando orientar a sua acção, em matéria de política externa e em particular da sua política de cooperação, de forma harmonizada e direccionada para a concretização dos ODM (Objectivos de desenvolvimento do milénio). Em termos de prioridades geográficas, Portugal mantém desde há muito uma relação de maior proximidade com os países do espaço lusófono, motivada por um passado histórico comum. Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são, assim, parceiros primordiais da Cooperação Portuguesa.
O nosso país definiu as suas prioridades para a cooperação com o desenvolvimento, e um deles passa pelo “desenvolvimento sustentável e luta contra a pobreza, com especial foco para as áreas da educação, saúde, desenvolvimento rural, ambiente e crescimento económico/geração de emprego”. Como vêm não nos esquecemos de quem mais precisa. Assim como não nos esquecemos, foi ontem dia 16 de Outubro de 2009, organizado na nossa escola, uma acção que visava juntar o maior número de pessoas contra a fome e a pobreza extrema. A União Europeia já ajudou a melhorar o acesso a 2800 pessoas a água limpa e segura; 600 lares são mais saudáveis devido a melhores conhecimentos de nutrição e os agricultores são mais competentes na produção de vegetais e na gestão da água.
Espero que nunca se esqueçam de quem mais precisa, e sempre que houver oportunidade ajudem.
Portugal comprometeu-se plenamente com os esforços internacionais para o combate à pobreza e à desigualdade, procurando orientar a sua acção, em matéria de política externa e em particular da sua política de cooperação, de forma harmonizada e direccionada para a concretização dos ODM (Objectivos de desenvolvimento do milénio). Em termos de prioridades geográficas, Portugal mantém desde há muito uma relação de maior proximidade com os países do espaço lusófono, motivada por um passado histórico comum. Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são, assim, parceiros primordiais da Cooperação Portuguesa.
O nosso país definiu as suas prioridades para a cooperação com o desenvolvimento, e um deles passa pelo “desenvolvimento sustentável e luta contra a pobreza, com especial foco para as áreas da educação, saúde, desenvolvimento rural, ambiente e crescimento económico/geração de emprego”. Como vêm não nos esquecemos de quem mais precisa. Assim como não nos esquecemos, foi ontem dia 16 de Outubro de 2009, organizado na nossa escola, uma acção que visava juntar o maior número de pessoas contra a fome e a pobreza extrema. A União Europeia já ajudou a melhorar o acesso a 2800 pessoas a água limpa e segura; 600 lares são mais saudáveis devido a melhores conhecimentos de nutrição e os agricultores são mais competentes na produção de vegetais e na gestão da água.
Espero que nunca se esqueçam de quem mais precisa, e sempre que houver oportunidade ajudem.
A.B.
7 comentários:
Engraçado como a ONU que luta contra a fome até, no dia da assinatura deste acordo serviu uma refeiçao de caviar a cada chefe de estado no valor de mais de 300€ por "cabeça".
E o assunto era a pobreza e a fome... fará se fosse os luxos!
Mas ta um texto muito bem escrito, e apelativo!
Parabens ;)
A verdade é que em pleno século XXI continuamos a viver em plena anomia social.
Embora que alguns países, bastante desenvolvidos, sejam alvo de imensas normas que acabam por legitimar a sociedade em causa, as regras não parecem fazer parte do dia-a-dia de qualquer pessoa que tenha o 'azar' de ter nascido num país em vias de desenvolvimento. O facto de não terem um salário que lhes permita uma necessidade tão básica como a alimentação impossibilita-lhes seguir uma vida baseada em normas. Pois a principal norma pela qual se regem diariamente é a sobrevivência.
Não basta falar e definir objectivos. É necessário agir. E talvez, anular algumas regras em sociedades altamente burocratizadas que permitam uma intervenção urgente e eficaz na vida dos que lutam diariamente pela vida.
Meus queridos acho muito bem que pensem nestas causas e que lutem por elas, pois é em vocês que está o futuro.
Mas lembrem-se sempre, que a fome, a pobreza, a miséria, etc. sempre existiram e vão continuar a existir, por causa das hipócrisias de quem "gere o mundo".
Vocês podem ajudar a minimizar algum deste sofrimento e vou apenas dar uma sugestão:
Abram uma conta bancária, em nome da vossa escola e contribuam com o que vocês poderem dispor, para poderem contribuir para a felicidade de alguém, nem que seja só de meia duzia de pessoas.
Concerteza já se iriam sentir felizes e achar que tinha feito algo pela humanidade.
Agora, se calhar, vou ser um pouco ousada, mas sugeria que:
quando quiserem comprar umas calças de € 100, comprem umas só de € 50 e depositem o resto nessa conta;
quando estiverem "2 horas" no banho, estejam apenas 10 minutos, e pensem nos meninos que não têm água.
Bom, são apenas sugestões, mas continuem a reflectir sobre causas nobres como esta.
Lucila Baptista
Gostei do texto.
Esta bem escrito e bem estruturado.
Parabens!
Continuem a tratar assuntos como estes.
O blog está muito bom, parabéns a todos
Um gesto bonito e é importante que não nos esqueçamos que é uma das causas de imensas mortes a nivel mundial, principalmente de crianças. Mas é uma realidade que a tendência é para o aumento de casos de fome o pobreza. Os países ricos são cada vez mais ricos e não querem saber desse tipo de questões, assim como os países pobres vão ficando cada vez ainda mais pobres, aumentando o número de pessoas em situação de pobreza extrema e consequentemente levando à fome...entre outras carências.
Estas actividades como Levanta-te e Actua, embora não sendo de longe o bastante são porém um importante alerta para o flagelo da fome e da pobreza
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